Livreto Celebrativo | Santa Missa na Festividade de São Francisco Xavier, com Ordenação Simultânea e Abertura da Campanha para a Evangelização


LIVRO CELEBRATIVO
SANTA MISSA NA FESTA DE SÃO FRANCISCO XAVIER
PADROEIRO DA CIDADE DE SALVADOR 
CO-PADROEIRO DA DIOCESE DE SÃO SALVADOR DA BAHIA

Com rito de Ordenação Simultânea e 
Abertura da Campanha para a Evangelização

03 de dezembro de 2025

RITOS INICIAIS
CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira. 

SAUDAÇÃO INICIAL

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com uma das seguintes fórmulas:
Pres.: Irmãos eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo e participar da bênção da aspersão do seu sangue, graça e paz vos sejam concedidas abundantemente.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Ou:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
 
Seguem-se as invocações Kýrie eléison, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:
.: Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.
.: Christe, eléison.
℟.: Christe, eléison.
.: Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.

 Segue-se, quando previsto, o hino.

HINO DE LOUVOR

Quando for prescrito, canta-se o hino:

.: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
℟.: E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR, DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEOROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS A DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.

SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.

ORAÇÃO DA COLETA
Momento de silêncio

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Ó Deus, pela pregação de São Francisco Xavier, atraístes muitos povos para vós; infundi em vossos fiéis o mesmo ardor na propagação da fé, e a Santa Igreja se alegre, em toda a terra, com numerosos filhos e filhas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
Is 25, 6-10a

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías
Naquele dia, o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse. Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. E a mão do Senhor repousará sobre este monte.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 22(23), 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 6cd))

℟. NA CASA DO SENHOR HABITAREI PELOS TEMPOS INFINITOS
O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. ℟.

Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! ℟.

Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. ℟.

Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. ℟.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Segue-se o Aleluia.
℟.: ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
℣.: Eis que o Senhor há de vir a fim de salvar o seu povo; felizes são todos aqueles que estão prontos para ir-lhe ao encontro.

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mt 15, 29-37)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha, e sentou-se. Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?” Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete, e alguns peixinhos”. E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio.

ELEIÇÃO DO CANDIDATO AO DIACONATO

Então dá-se início à Ordenação do Diácono.
O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira preparada para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato.
O Diácono ou um Presbítero chama o Ordinando:
℣.: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Diácono.

Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

Estando o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:
℣.: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de Diácono este nosso irmão.

Pres.: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério?

℣.: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.

Pres.: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Diaconado.
℟.: Graças a Deus!

ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS AO PRESBITERATO

Então, dá-se início a Ordenação dos Presbíteros. 

O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira preparada para a Ordenação, e é feita a apresentação dos candidatos. Ⓗ O Bispo senta-se e recebe a mitra.

O Diácono chama os Ordinandos:
℣.: Queiram aproximar-se os que vão ser ordenados Presbíteros.
E logo os chama, um por um, pelo nome, e cada um responde:
Eleitos: 
Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

Quando todos os candidatos estiverem diante do Bispo, o Presbítero para isto designado diz:
℣.: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja pede que ordenes para a função de Presbíteros estes nossos irmãos.

Pres.: Podes dizer-me se eles são dignos deste ministério?

℣.: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foram considerados dignos.

Pres.: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem do Presbiterado.
℟.: Graças a Deus!

HOMILIA
Obrigatória

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROPÓSITO DO ELEITO AO DIACONATO

Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras:
Pres.: Caro filho, antes de serdes admitido à Ordem dos Diáconos, é necessário que manifesteis, perante todo o povo, o teu desejo de assumir este ministério.
Queres, pois ser consagrado ao serviço da Igreja, mediante a imposição de minhas mãos e a graça do Espírito Santo?
Eleito: Quero.

Pres.: Queres desempenhar, com humildade e amor, o ministério dos Diáconos, como colaboradores da Ordem sacerdotal, para o bem do povo cristão?
Eleito: Quero.

Pres.: Queres guardar o mistério da fé, como diz o Apóstolo, com a consciência pura, e proclamar esta mesma fé, através de palavras e atos, conforme o Evangelho e a tradição da Igreja?
Eleito: Quero.

Pres.: Queres, de acordo com o vosso estado, perseverar e progredir no espírito de oração e, neste mesmo espírito, segundo vossas condições, realizar fielmente a Liturgia das Horas com o povo de Deus, sem seu favor e pelo mundo inteiro?
Eleito: Quero.

Pres.: Queres imitar sempre, na vossa vida, o exemplo de Cristo, de cujo Corpo e Sangue estareis a serviço?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.

Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.

O Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleito: Prometo.

E o Bispo conclui:
Pres.: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.

PROPÓSITO DOS ELEITOS AO PRESBITERATO

Após a homilia, os Eleitos se levantam e permanecem de pé diante do Bispo, que interroga a todos juntos: 

Pres.: Caros filhos, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deveis manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo. 

Pres.: Quereis, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fiéis colaboradores da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.

Pres.: Quereis, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleitos: Quero.

Pres.: Quereis celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, sobretudo pelo Sacrifício eucarístico para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Eleitos: Quero.

Pres.: Quereis implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a vós confiado, sendo fielmente assíduos ao dever da oração?
Eleitos: Quero.

Pres.: Quereis unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai phor nós, e ser com ele consagrados a Deus para a salvação da humanidade?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.

Cada um dos Eleitos se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.

O ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Pres.: Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleito: Prometo.

E o Bispo conclui:
Pres.: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre estes seus servos, que ele escolheu para o cargo de Diáconos e Presbíteros.

Ⓗ Os Eleitos se prostram.
 Canta-se a ladainha, à qual todos respondem.
Ⓗ Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, na posição em que estão.

 Nos dias de semana, exceto no Tempo Pascal, todos permanecem de joelhos, na posição em que estão. Neste caso, o Diácono diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Segue-se a fórmula da ladainha:
— KYRIE, ELEISON.
℟.: KYRIE, ELEISON.
— CHRISTE, ELEISON.
℟.: CHRISTE, ELEISON.
— KYRIE, ELEISON.
℟.: KYRIE, ELEISON.
 
— SANTA MARIA, MÃE DE DEUS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO MIGUEL E SANTOS ANJOS DE DEUS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO PEDRO E SÃO PAULO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTO ANDRÉ E SÃO JOÃO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO TOMÉ E SÃO TIAGO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO FILIPE E SÃO BARTOLOMEU,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO MATEUS E SÃO SIMÃO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO TADEU E SÃO MATIAS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTA MARIA MADALENA E SANTO ESTEVÃO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA E SÃO LOURENÇO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTAS PERPETUA E FELICIDADE E SANTA INÊS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO GREGÓRIO E SANTO AGOSTINHO 
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTO ATANÁSIO E SÃO BASÍLIO 
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO MARTINHO E SÃO BENTO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO FRANCISCO XAVIER E SÃO JOÃO MARIA VIANNEY,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTA CATARINA DE SENA E SANTA TERESA DE JESUS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.

— SEDE-NOS PROPÍCIO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL, TODO PECADO E DA MORTE ETERNA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PELA VOSSA ENCARNAÇÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— APESAR DE NOSSOS PECADOS,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONDUZIR E PROTEGER A VOSSA IGREJA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR NO VOSSO SANTO SERVIÇO O PAPA, OS BISPOS E TODO O CLERO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS ABENÇOAR, SANTIFICAR E CONSAGRAR ESTES ELEITOS,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONCEDER A TODOS OS POVOS A PAZ E A VERDADEIRA CONCÓRDIA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS MANIFESTAR A VOSSA MISERICÓRDIA A TODOS QUE SOFREM TRIBULAÇÕES,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR-NOS E CONFORTAR-NOS NO VOSSO SANTO SERVIÇO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— JESUS, FILHO DO DEUS VIVO.
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.

— CRISTO, OUVI-NOS.
℟.: CRISTO, OUVI-NOS.
— CRISTO, ATENDEI-NOS.
℟.: CRISTO, ATENDEI-NOS.

Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres.: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será feito por nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, estes nossos irmãos que julgamos aptos para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
℣.: Levantai-vos.
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS

O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito.

PRECE DE ORDENAÇÃO DIACONAL

Tendo o Eleito ajoelhado diante si, o Bispo, sem a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres.: Assisti-nos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, fonte de todas as graças, que dividis as responsabilidades, repartis os serviços e assinalais os ofícios. Imutável em vós mesmo, tudo renovais e, dispondo todas as coisas em vossa eterna providência, por vossa palavra, força e sabedoria, que é Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, concedeis a cada momento o que mais nos convém. Na variedade dos dons celestes e na diversidade dos membros, fazeis crescer com admirável unidade, pela força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, a vossa igreja. Para edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o serviço do antigo santuário. Assim, no início da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário, confiando-lhes a distribuição dos alimentos, pela oração e imposição das mãos, a fim de que eles próprios pudessem dedicar-se mais à oração e à pregação da palavra. Olhai também com bondade, Senhor, este vosso servo que consagramos como Diácono para o serviço do altar. 

Enviai sobre ele, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que o fortaleça com os sete dons de vossa graça, a fim de exercer com fidelidade o seu ministério.

Resplandeçam nele as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito. Brilhem em sua conduta os vossos mandamentos, para que o exemplo de sua vida desperte a imitação de vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneça firme e estável no Cristo. Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir, possa reinar com ele no céu. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.

PARAMENTAÇÃO COM A ESTOLA E A DALMÁTICA

Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo põe a mitra. O Ordenado se levanta e um Diácono ou outro ministro lhe impõe a estola diaconal e lhe veste a dalmática.

Neste meio tempo, pode-se cantar alguma música.

ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS

O Ordenado, com a veste diaconal, aproxima-se do Bispo e ajoelha-se diante dele. o Bispo lhe entrega o livro dos Evangelhos, dizendo:
Pres.: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual fostes constituído mensageiro; transforma em fé viva o que leres, ensina aquilo que creres e procura realizar o que ensinares.

ABRAÇO DA PAZ

Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:
Pres.: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

Os Diáconos presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

ORDENAÇÃO DO PRESBÍTERO

Então se aproxima o Eleito à Ordem do Presbiterado; todos se levantam. O Bispo, sem mitra, de mão postas, voltado para o povo, diz:
Pres.: Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, que ele escolheu para o cargo de Presbítero.
E todos rezam por um instante, em silêncio.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS

Os Eleitos se levantam; cada um deles se ajoelha, sucessivamente, diante do Bispo, que permanece de pé diante da cadeira, com mitra.

Em silêncio o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça de cada um. 

Terminada a imposição das mãos feita pelo Bispo, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos em cada um dos Eleitos, em silêncio.

Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.

PRECE DE ORDENAÇÃO

Tendo diante de si os Eleitos ajoelhados, o Bispo, sem mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres.: Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade. Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pôde mais facilmente governar o vosso povo. Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobres os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sombra dos bens futuros. Na plenitude dos tempos, Pai Santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo a vós se ofereceu na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão; e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação. Concedei também, agora, à nossa fraqueza, Senhor, estes cooperadores, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.

Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí estes vossos servos na dignidade de Presbíteros; renovai em seus corações o Espírito de santidade; obtenham eles, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos.

Sejam eles cooperadores zelosos de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo. Sejam eles juntamente conosco fiéis dispensadores dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem. Que eles estejam sempre unidos a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a eles confiados e em favor de todo o mundo. Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.

PARAMENTAÇÃO COM A ESTOLA E A CASULA

Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. Os Ordenados se levantam. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto os que vão colocar a estola nos Ordenados e revesti-los com a casula, conforme o uso dos Presbíteros. 

Os Ordenados são revestidos de estola e da casula.

Ⓗ Enquanto isso, canta-se. 

UNÇÃO DAS MÃOS

O Bispo, de gremial branco, sendo o povo, oportunamente informado sobre o significado do rito, unge com o óleo do santo Crisma a palma das mãos de cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres.: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.

Onde for costume, o Bispo cinge as mãos dos Ordenados com um lenço que será desatado, em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.

Depois da unção, o Bispo e os Ordenados lavam as mãos. Se assim o preferirem, os Ordenados poderão apenas enxugá-las.

ENTREGA DO PÃO E DO VINHO

Em seguida, os fiéis trazem o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa. O Diácono os recebe e entrega ao Bispo, que os entrega a cada a cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres.: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.

ABRAÇO DA PAZ

Por fim, o Bispo acolhe a cada um dos Ordenados para o abraço da paz, dizendo:
Pres.: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

PRECES DA ASSEMBLEIA

16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres: Irmãos e irmãs, reunidos sob o patrocínio de São Francisco Xavier, apresentemos ao Senhor nossas preces com fé e confiança.
Ass: São Francisco Xavier, intercedei por nós!
 
1. Pela Santa Igreja de Deus, para que, inspirada no ardor missionário de São Francisco Xavier, anuncie com alegria o Evangelho a todos os povos e culturas.
 
2. Pelo Santo Padre, pelos bispos, presbíteros e diáconos, para que sejam pastores firmes na fé, sábios no discernimento e generosos no serviço ao Povo de Deus.
 
3. Por todos os missionários e missionárias que dedicam a vida ao anúncio da Palavra, muitas vezes em terras distantes e adversas, para que encontrem força, proteção e perseverança no Senhor.

5.  Pela nossa cidade de Salvador, confiada à intercessão de São Francisco Xavier, para que cresça na justiça, na paz, no respeito à vida e na solidariedade com os pobres.

6.  Por todos nós que participamos deste setenário, para que renovemos o fervor missionário, vivamos na caridade fraterna e sejamos testemunhas de Cristo no cotidiano.

Pres: Senhor Deus, acolhei as preces que vos apresentamos pela intercessão de São Francisco Xavier, vosso servo fiel. Fazei-nos crescer na fé, na esperança e no ardor missionário, para que, conduzidos por vosso Espírito, vivamos sempre em vosso amor. Por Cristo, vosso filho e Senhor nosso.
Ass: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Os grãos que formam espigas

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

OS GRÃOS QUE FORMAM ESPIGAS
SE UNEM PRA SEREM PÃO
OS HOMENS QUE SÃO IGREJA
SE UNEM PELA OBLÇÃO

DIANTE DO ALTAR, SENHOR
ENTENDO MINHA VOCAÇÃO
DEVO SACRIFICAR
A VIDA POR MEU IRMÃO

O GRÃO CAÍDO NA TERRA
SÓ VIVE SE VAI MORRER
É DANDO QUE SE RECEBE
MORRENDO SE VAI VIVER

DIANTE DO ALTAR, SENHOR
ENTENDO MINHA VOCAÇÃO
DEVO SACRIFICAR
A VIDA POR MEU IRMÃO

O VINHO E O PÃO OFERTAMOS
SÃO NOSSAS RESPOSTAS DE AMOR
PEDIMOS HUMILDEMENTE
ACEITA-NOS, Ó SENHOR

DIANTE DO ALTAR, SENHOR
ENTENDO MINHA VOCAÇÃO
DEVO SACRIFICAR
A VIDA POR MEU IRMÃO

DIANTE DO ALTAR, SENHOR
ENTENDO MINHA VOCAÇÃO
DEVO SACRIFICAR
A VIDA POR MEU IRMÃO

DIANTE DO ALTAR, SENHOR
ENTENDO MINHA VOCAÇÃO
DEVO SACRIFICAR
A VIDA POR MEU IRMÃO


Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio.

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio.

Coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
- Preserve-se o silêncio -

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Pres.: Recebei, Senhor, as oferendas que vos trazemos na comemoração de São Francisco Xavier, a quem o desejo de salvar a todos levou a terras longínquas; concedei que também nós, dando testemunho eficaz do Evangelho, corramos com nossos irmãos e irmãs ao vosso encontro. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO DOS SANTOS I
A GLÓRIA DOS SANTOS

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
℣.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
℣.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Na assembleia dos Santos, vós sois glorificado, e, coroando os seus méritos, exaltais os vossos próprios dons. Com sua vida nos dais um exemplo, em sua comunhão, um laço de amor fraterno e, por sua intercessão, um auxílio. Assim, confirmados por tão grandes testemunhas, corremos vitoriosos para o combate que nos é proposto, a fim de alcançarmos com eles a imperecível coroa da glória, por Cristo, Senhor nosso. Por isso, com os Anjos e Arcanjos e a imensa assembleia dos Santos, entoamos o hino da vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
℟.: SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. O CÉU E A TERRA PROCLAMA A VOSSA GLÓRIA. HOSANA NAS ALTURAS! BENTIDO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! HOSANA NAS ALTURAS!

CANÔN ROMANO
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo VI, o nosso Bispo Miguel e seu auxiliar Jonas, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
*Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas, em especial a Rosemberg Araújo que chamaste so ministério diaconal, e a Enzo Lago e Alisson Rodrigues que chamates ao ministério presbiteral,
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Pres.: Mistério da fé e do amor!
A assembleia aclama:
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

DOXOLOGIA FINAL

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

Segue-se o rito da comunhão.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:

Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

FRACÇÃO DO PÃO
(Cordeiro de Deus)

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A PAZ, A VOSSA PAZ!

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio

Pres.: Quando o Cristo se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, faça se a oração de comunhão espiritual antes e logo em seguida inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE 
COMUNHÃO ESPIRITUAL

A oração seja proferida por aqueles que estão presentes na celebração, antes ou depois do cântico de comunhão.
℣.: Creio, ó meu Jesus, que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos sobre todas as coisas e desejo possuir-vos em minha alma. Mas como agora não posso receber-vos sacramentalmente, vinde ao menos espiritualmente ao meu coração. E, como se vos tivesse já recebido, uno-me inteiramente a vós; não consintais, Senhor, que de vós jamais me aparte.

COMUNHÃO
Sede de Deus

Inicia-se então o canto da comunhão:

NO DESERTO DA VIDA QUANDO A SEDE ME VEM
QUANDO CLAMO BEM ALTO E NÃO VEJO NINGUÉM
EU ME LEMBRO DE TI E ME SINTO FELIZ
POIS ESCUTO BEM PERTO TUA VOZ QUE ME DIZ

QUEM TIVER SEDE VENHA A MIM E BEBA
E DO SEIO DE QUEM CRÊ EM MIM
HÃO DE BROTAR TORRENTES DE ÁGUA VIVA
JORRANDO SEMPRE SEM JAMAIS TER FIM

MUITAS VEZES A DOR NÃO ME DEIXA DIZER
QUANTA SEDE DE AMOR TRAGO DENTRO EM MEU SER
MAS TU OUVES A VOZ DO SILÊNCIO TAMBÉM
E, NO AMOR, ME CONDUZES À FONTE DO BEM

QUEM TIVER SEDE VENHA A MIM E BEBA
E DO SEIO DE QUEM CRÊ EM MIM
HÃO DE BROTAR TORRENTES DE ÁGUA VIVA
JORRANDO SEMPRE SEM JAMAIS TER FIM

O TEU DOM SEM RESERVAS EU VOU RECEBER
ESTE PÃO QUE CONSERVA TUA VIDA EM MEU SER
COMO OUTRORA FIZESTE PELA SAMARIA
A TUA PRESENÇA ME TRAZ ALEGRIA

QUEM TIVER SEDE VENHA A MIM E BEBA
E DO SEIO DE QUEM CRÊ EM MIM
HÃO DE BROTAR TORRENTES DE ÁGUA VIVA
JORRANDO SEMPRE SEM JAMAIS TER FIM

EU QUISERA VIVER AO TEU LADO, SENHOR
TRANSFORMANDO MINHA VIDA EM FONTE DE AMOR
ONDE TODOS QUE BUSCAM, TENTANDO ENCONTRAR
EM MEU TESTEMUNHO TE OUVISSEM FALAR

QUEM TIVER SEDE VENHA A MIM E BEBA
E DO SEIO DE QUEM CRÊ EM MIM
HÃO DE BROTAR TORRENTES DE ÁGUA VIVA
JORRANDO SEMPRE SEM JAMAIS TER FIM

QUEM TIVER SEDE VENHA A MIM E BEBA
E DO SEIO DE QUEM CRÊ EM MIM
HÃO DE BROTAR TORRENTES DE ÁGUA VIVA
JORRANDO SEMPRE SEM JAMAIS TER FIM

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO
Mantenha-se o silêncio

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Ó Deus, os vossos santos mistérios acendam em nós o mesmo ardor da caridade que inflamava São Francisco Xavier no seu zelo pela salvação de todos, para que, vivendo mais dignamente a nossa vocação, alcancemos com ele o prêmio prometido aos bons operários. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: O Cristo Senhor, que manifestou em São Francisco Xavier, a força renovadora da Páscoa, vos torne testemunhas do seu Evangelho.
℟.: Amém.

Pres.: O Espírito Santo, que em São Francisco Xavier, nos ofereceu um sinal da caridade divina, vos torne capazes de criar na Igreja uma verdadeira comunhão de fé e amor.
℟.: Amém.

Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: A alegria do Senhor seja a vossa força; Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
©Congregatio de Divina Cultu et Disciplina Sacramentorum - sub pontificatu Ioannes Paulus VI, tradução pertence à © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - 05 de agosto de 2024.